sábado, 31 de janeiro de 2015

Criado para o mundo

O homem é jogado no mundo, como já dizia o filósofo existencialista Sartre. O indivíduo é lançado no mundo sem um motivo, sem um para quê viver, a priori. Porém no decorrer de sua existência, ele vai escolhendo, o homem se faz no fazer da vida. O homem é um caminhar e um fazer a si mesmo.
            
O homem é jogado no mundo, já dizia Lulu Santos: “eu não pedi pra nascer”. Porém o indivíduo luta por seus objetivos: “eu não nasci pra perder”, continua o poeta. O homem é aquele que assume as suas responsabilidades, que é batalhador, que corre atrás daquilo que sempre sonhou.
            
O homem é criado para o mundo, já dizia o Eterno, o Deus Javé, Yahweh ou Yehovah. Ele criou todo homem com um propósito de vida. O homem não é lançado no mundo sem um motivo como diz Sartre, o homem é lançado no mundo com um motivo, com um para quê viver; porém o a priori é o não conhecimento desse propósito; o motivo é conhecido no decorrer da existência; o propósito da vida de todo homem é desvelado a partir do momento em que este se dedica em conhecer Deus.
            
O homem é criado para o mundo, já dizia o Eterno, o Deus Javé, Yahweh ou Yehovah. Ele criou todo homem com um propósito. O homem não nasceu pra perder. O homem não é aquele que assume as suas próprias responsabilidades como já dizia o poeta; mas antes, o homem é aquele que assume as responsabilidades de Deus - o criador - na Terra.
            
O homem não é jogado no mundo como um qualquer, como se fosse alguma coisa vazia de sentido; como se fosse um objeto obsoleto; como se fosse um quebra-galho que dissesse “Bom... eu estou por aqui, vou ver o que posso fazer. Vou procurar por aí onde eu possa me encontrar.”

            
O homem é criado para mundo. Ele é criado com um propósito. O homem é criado com um para quê viver. Ele é criado para transformar o mundo. Para influenciar. Para fazer história. Para dar assistência. Para liberar o amor. Para fazer conhecido o Seu criador. O homem é criado para o mundo. 


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Liberdade e Responsabilidade

Todos os homens foram criados com um propósito debaixo do céu. Há um sentido para a existência. Esse questionamento sempre foi umas das principais inquietações de todos aqueles que pensaram a respeito da vida.
            
O homem não é jogado no mundo sem um propósito. A sua vida tem uma finalidade de ser. A priori, o homem não conhece o seu propósito. Mas anseia por ele, mesmo que inconscientemente (Ec 3:11) . Porém no decorrer de sua existência esse propósito é desvelado à medida que o homem conhece o Eterno (Sl 25:14).
            
O propósito de vida de cada homem é para ser vivido para fora dele. O homem não é um sistema fechado em si próprio. O propósito dele é para fora. O homem é um ser que existe para fora dele, um ser-para-fora. Seu propósito não é acumular para si, mas antes, é existir para o outro. Ele é chamado para fora.
            
Paulo, o apóstolo, foi o primeiro a discutir sobre liberdade e responsabilidade. Ele sempre trabalha em seus textos na prerrogativa de que tudo me é lícito. Ora o que seria isso senão a liberdade? Mas ao mesmo tempo ele trabalha sob a ótica de que nem tudo me convém. Ora, o que seria isso senão a responsabilidade?
            
O homem possui a liberdade para fazer aquilo que quer. Porém a liberdade do homem caminha junto à responsabilidade. A responsabilidade do homem é uma responsabilidade em função do seu propósito e em função do seu próximo.
            
Paulo, o apóstolo, sempre frisa em seus textos a responsabilidade dos fortes na fé em função de não escandalizar os fracos na fé. A responsabilidade destacada por Paulo é justamente aquela em que o homem é responsável pelo outro. Suas atitudes refletem no próximo. Então o apóstolo aconselha o homem a ser-responsável perante o seu próximo.

            
A responsabilidade, antes de ser uma preocupação com o próprio eu, tem que ser uma preocupação com o outro. É preferível eu deixar de tomar refrigerante se o meu próximo ficar confuso e achar que tomar refrigerante o afasta de Deus. E é preferível que eu faça isso mesmo se esse ato me faça bem.  A responsabilidade perpassa muitas vezes pelo meu sacrifício em função do outro. E eu me sacrificando pelo outro, o levarei para mais perto de Deus. 

sábado, 24 de janeiro de 2015

Sua culpa se foi

“Então a brasa tocou seus lábios, sua culpa se foi, seus pecados foram apagados. Então ouvi a voz do Senhor: “A quem enviarei? Quem irá por nós?”. Foi aí que respondi: “Eu irei. Envia-me!”

Deus Pai tem o interesse em nos perdoar todos os dias, como está escrito em sua palavra, as suas misericórdias se renovam todas as manhãs. O nosso chamado é também um chamado ao arrependimento. Deus deseja perdoar nossos pecados, Ele anseia remover nossas culpas.

Nesse texto do livro de Isaías pode-se perceber que Deus remove a culpa de Isaías e apaga os seus pecados. Deus faz isso após a confissão de Isaías, ele reconheceu o seu pecado e o pecado do povo. Ele diz que habita no meio de um povo de impuros lábios. Essa atitude de reconhecimento é o primeiro passo para livrar a culpa pelos pecados.

Após o reconhecimento, a brasa vem, toca os lábios de Isaías e apaga os seus pecados. A sua culpa se foi! O verso diz que a iniquidade dele foi tirada, que a iniquidade chegou ao fim, que ela não tem mais poder sobre Isaías. Esse é o desejo de Deus! Mas por que o Eterno anseia em apagar nossos pecados?



Primeiro, o pecado é tudo aquilo que nos afasta de Deus e do propósito que Ele tem para nós. Segundo, todas as coisas foram criadas com um propósito, com uma missão específica. Ora, se pecado é tudo aquilo que me afasta de Deus, se todas as coisas foram criadas para um propósito e se eu não estou realizando esse propósito, logo eu estou pecando contra Deus.

Deus anseia perdoar os nossos pecados para que possamos cumprir a missão que Ele tem para nós! Tanto é que a primeira fala de Deus após Isaías ter sua culpa removida é “A quem enviarei?”. Ou seja, quem fará cumprir a missão que tenho colocado diante de vocês?