“Certa
vez ela (uma sunamita) sugeriu ao seu marido: ‘Olha: sei que esta pessoa que
sempre nos visita é um santo homem de Deus. Portanto, vamos construir para ele,
no terraço, um quarto de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira
e uma lamparina. Deste modo, sempre que passar por nossa casa ele poderá se
hospedar nele.’” (2 Rs 4:9,10)
Temos
nesse trecho algumas tipologias: uma sunamita (a igreja); um velho (liderança
velha, que ficou no tempo porque não tem possibilidade de gerar uma nova
geração); e Eliseu (carrega a revelação profética, ele é o espírito da
revelação).
Entendido
isso, entendemos no texto que a sunamita, isto é, a igreja de cristo – eu e
você -, descobriu que não era suficiente ter o profeta apenas como visitante,
mas sim tê-lo como morador.
O
que isso nos ensina? Que é necessário perdermos o mau costume que os irmãos
possuem de ficar pulando de evento em evento, pois necessitam de “um fogo
novo”, de um “gás novo”.
A
sunamita entendeu que não bastava apenas ter a revelação profética de Deus como
visitante, de tempos em tempos. Mas agora era preciso ter a revelação como
moradora de sua casa. É preciso transicionar de consumidores para produtores de
alimento espiritual. Abandonar o espírito profético como visitante e fazê-lo
habitante.
A
igreja por muitas vezes não tem gostado de pensar, tem gostado apenas de sugar.
É necessário deixar de ser reprodutor de informação e passar a ser formador de
opinião.
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