quinta-feira, 5 de maio de 2016

Consumidores de informação ou formadores de opinião?

“Certa vez ela (uma sunamita) sugeriu ao seu marido: ‘Olha: sei que esta pessoa que sempre nos visita é um santo homem de Deus. Portanto, vamos construir para ele, no terraço, um quarto de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina. Deste modo, sempre que passar por nossa casa ele poderá se hospedar nele.’” (2 Rs 4:9,10)

Temos nesse trecho algumas tipologias: uma sunamita (a igreja); um velho (liderança velha, que ficou no tempo porque não tem possibilidade de gerar uma nova geração); e Eliseu (carrega a revelação profética, ele é o espírito da revelação).

Entendido isso, entendemos no texto que a sunamita, isto é, a igreja de cristo – eu e você -, descobriu que não era suficiente ter o profeta apenas como visitante, mas sim tê-lo como morador.

O que isso nos ensina? Que é necessário perdermos o mau costume que os irmãos possuem de ficar pulando de evento em evento, pois necessitam de “um fogo novo”, de um “gás novo”.

A sunamita entendeu que não bastava apenas ter a revelação profética de Deus como visitante, de tempos em tempos. Mas agora era preciso ter a revelação como moradora de sua casa. É preciso transicionar de consumidores para produtores de alimento espiritual. Abandonar o espírito profético como visitante e fazê-lo habitante.

A igreja por muitas vezes não tem gostado de pensar, tem gostado apenas de sugar. É necessário deixar de ser reprodutor de informação e passar a ser formador de opinião.

É preciso tomar o exemplo da sunamita e construir um quarto para fazer a revelação de Deus habitante em nossa morada.

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