Só podemos dar conselhos a alguém se temos experiência no
assunto tratado?
1 - A experiência é subjetiva - relativa:
A
experiência, como parte das situações vividas por alguém, é subjetiva, faz
parte da história de vida de alguém, e, por mais que possa se repetir alguns
padrões, ela é única e exclusiva de uma única pessoa. Logo a experiência é
relativa.
2 - O conselho está sustentado na bíblia, que é objetiva -
abslouta:
Dentro da perspectiva cristã, todo conselho deve estar pautado
na palavra de Deus - na bíblia. Esta, por sua vez, não é subjetiva, não há como
relativizá-la, ela é objetiva. Todo conselho, primeiramente passa pelo filtro
da verdade de Deus.
3 - Legitimidade do aconselhar sem ter vivido a experiência do
assunto tratado:
Muitas pessoas tentam invalidar o aconselhamento de uma pessoa
por esta não ter a experiência em determinado assunto.
Por exemplo: se não sou casado, não posso aconselhar casais.
Este argumento dá ênfase na experiência que, como já foi dito, é
relativa. Entretanto existe uma problemática em pensar assim, pois pensando
dessa maneira a ênfase ou validação do conselho está na experiência vivida pelo
aconselhador. Quando na verdade, ela é um complemento e não um fim em si mesma.
Não é a experiência que valida o conselho.
Qual é o guia da vida de todo cristão? O guia é a palavra de
Deus. Por isso o conselho é validado por esta base, que é a base de todo o
pensamento, vivência, e guia de vida cristã: a bíblia.
A bíblia não é relativa, ela é absoluta.
Logo:
a) Se o aconselhador não possui experiência e nem está baseado
na bíblia, o conselho não deverá ser seguido.
b) Se o aconselhador possui a experiência no assunto tratado,
porém não está baseado na bíblia, o conselho não deverá ser seguido.
c) Se o aconselhador está baseado na bíblia, porém não possui
experiência no assunto tratado, o conselho deverá ser seguido.
d) Se o aconselhador está baseado na bíblia e possui experiência
no assunto tratado, o conselho deverá ser seguido.
4 - O que valida o conselho?
Podemos concluir que o que valida o conselho não é a experiência
em si, pois esta é relativa, é subjetiva. Ela é apenas um complemento. O que
valida um conselho é se o mesmo está pautado ou não na bíblia. Não é necessário
eu possuir experiência com drogadição para eu aconselhar drogaditos.
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