O que move um relacionamento é a reciprocidade. Não adianta
um querer e o outro, não. Quando um não quer, dois não brigam, já dizia o
ditado. Da mesma forma são os relacionamentos: quando um não quer, dois não se
ligam.
O relacionamento com o Eterno é, ou pelo menos deveria
ser, como um relacionamento com outra pessoa. O problema é que Ele é tido como
uma entidade distante. Ou então como uma entidade que recebe vários pedidos e
está prestes à responder quando o pedinte se comportar de forma adequada.
O relacionamento com o Pai é construído de forma errada,
baseado em trocas, barganhas, chantagens, etc...
Ele é amor. Ele amou todo o mundo, como está escrito em
uma das biografias de Cristo Jesus pelo apóstolo João, o Eterno amou o mundo,
ele amou todos os habitantes da Terra.
E o que se espera quando se ama alguém? O que se espera é
a reciprocidade. É esta a força motriz de um relacionamento. O amor dá a
partida nessa chama, mas o que a mantém acesa é a reciprocidade. A troca. Isto
é que faz com que o amor seja concreto. Isto é que faz o relacionamento existir
de fato, em sua concretude. Se eu correspondo o amor de alguém com o meu amor,
aí sim teremos um relacionamento amoroso de fato.
Deus deseja entregar o seu coração para aqueles a quem
ele amou. Imagina só, a pessoa que criou tudo... essa pessoa espera a minha
reciprocidade. O Eterno já me amou e aguarda ansioso pelo meu amor
correspondido.
Assim como é o desejo de um homem apaixonado receber a
correspondência da sua amada, assim é o anseio mais profundo de Deus: receber o
amor daqueles aos quais Ele já amou. Você tem correspondido a esse amor?
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