quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Reciprocidade

O que move um relacionamento é a reciprocidade. Não adianta um querer e o outro, não. Quando um não quer, dois não brigam, já dizia o ditado. Da mesma forma são os relacionamentos: quando um não quer, dois não se ligam. 

O relacionamento com o Eterno é, ou pelo menos deveria ser, como um relacionamento com outra pessoa. O problema é que Ele é tido como uma entidade distante. Ou então como uma entidade que recebe vários pedidos e está prestes à responder quando o pedinte se comportar de forma adequada.
            
O relacionamento com o Pai é construído de forma errada, baseado em trocas, barganhas, chantagens, etc...
           


Ele é amor. Ele amou todo o mundo, como está escrito em uma das biografias de Cristo Jesus pelo apóstolo João, o Eterno amou o mundo, ele amou todos os habitantes da Terra.
           
E o que se espera quando se ama alguém? O que se espera é a reciprocidade. É esta a força motriz de um relacionamento. O amor dá a partida nessa chama, mas o que a mantém acesa é a reciprocidade. A troca. Isto é que faz com que o amor seja concreto. Isto é que faz o relacionamento existir de fato, em sua concretude. Se eu correspondo o amor de alguém com o meu amor, aí sim teremos um relacionamento amoroso de fato.
            
Deus deseja entregar o seu coração para aqueles a quem ele amou. Imagina só, a pessoa que criou tudo... essa pessoa espera a minha reciprocidade. O Eterno já me amou e aguarda ansioso pelo meu amor correspondido.

            
Assim como é o desejo de um homem apaixonado receber a correspondência da sua amada, assim é o anseio mais profundo de Deus: receber o amor daqueles aos quais Ele já amou. Você tem correspondido a esse amor?

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