“Sei lá... tem dias que a gente olha pra si e se pergunta se é mesmo isso aí que a gente achou que ia ser quando a gente crescer...”
Como diz o poeta sabiamente, é isso mesmo que eu quero pra minha vida? Estou fazendo aquilo que sonhara quando mais novo, quando me dei conta da minha existência, quando resolvi dá sentido para minha vida?
A vida é feita de circunstâncias que nos obrigam a fazer escolhas que acabam nos levando para perto ou para longe dos nossos sonhos. Escolhas que são tomadas para nos trazer um conforto, muitas vezes imediato; mas que não nos trarão, lá na frente, uma satisfação plena.
“... E se pergunta se anda feliz com o rumo que a vida tomou no trabalho e no amor...”
Esse trecho retrata o tipo de pessoa que fez uma escolha (ou escolhas) que a afastou daquilo que ela realmente gostaria de fazer. “Se pergunta se anda feliz”, andar feliz, estar feliz; mas o que é felicidade? Seria bem-estar? Seria a realização daquilo que sempre buscamos para nossas vidas? Talvez... pode ser. Pra muita gente, felicidade está atrelada àquilo que dá prazer, que dá gosto em fazer, que traz tranqüilidade. Resumindo, pode-se entender que a felicidade estaria naquilo que a gente gosta em geral.
Para fazer o que se gosta é preciso escolher fazer mesmo parecendo loucura ou achando que não dará certo. Afinal, fazer o que gosta superará qualquer dificuldade, qualquer desafio, qualquer vontade de desistir. Não pelo simples fato de realizar uma tarefa, um serviço; mas pelo fato de que ali está tudo o que sempre sonhou, tudo o que sempre quis, tudo o que sempre buscou. Ludere quae ego volo é uma frase em latim que diz “Toco o que quero.”, no sentido de fazer o que gosta. E você, faz o que gosta?!
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