quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Retrospectiva 2013

                O ano de 2013 começou com a promessa de produzir. Produzir algo relacionado a alguma coisa que eu faço, no caso a psicologia. Antes, era música, porém esta ficou de fundo no estabelecimento das metas para o ano que se encerra hoje.
                Pelas circunstâncias da vida, a psicologia saiu do fundo e veio para figura. Iniciei o ano planejando estagiar dentro da área de minha formação acadêmica. E, para minha surpresa, a oportunidade veio logo no terceiro dia do ano. Iniciei e nada sabia. Aprendi e aprendo até hoje. Comecei a produzir. Senti-me útil! Criei confiança, comecei acreditar mais no meu potencial. Amadureci dentro da psicologia o que não amadurecera nos outros três anos e meio de curso que já haviam passado por mim. Participei de mesa redonda, apresentei trabalhos com mais segurança, estou em fase final de um artigo científico.
                E, pelas circunstâncias da vida, resgatei a música que tinha ficado um pouco esquecida na primeira metade do ano. Participei da produção de mais uma obra. Relembrei como é divertido fazer um rock’n’roll! Além de ter ajudado em um musical (o que foi aquilo?!).
                Emocionante foi participar de algumas entrevistas onde, uma pessoa se apresentava, com toda sua história de vida, carregada de sonhos e projetos. E, se desmanchando ali, na minha frente. Caindo em lágrimas. Agradecendo. E eu? Tentando segurar o choro, e guardando na minha memória  aquele momento breve, porém eterno.
                Emocionante foi participar de um musical onde a causa do Eterno foi falada, cantada, teatrada e musicada. Cada esforço, cada ensaio realizado no sacrifício do físico. Cada momento de comunhão com os amigos, participando desse espetáculo. E, na hora do “vamos ver”, a emoção, o feeling, a satisfação da possibilidade de se comunicar através da música. Que linguagem é essa?! A música me toca quando não toco e toca mais ainda quando toco. Pois quando toco, sei que o que toco vem do meu coração.

                Termino o ano com a certeza de que Facio quid placeo – faço o que gosto – e me perguntando qual será o verbo dos próximos doze meses. 

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