Ah, o amor! A maior de todas as conquistas de um ser, há quem diga. Mas não, não vou falar sobre o que a maioria dos poetas fala. Não falarei de um amor platônico, de um amor tão esperado, do amor no sentido de gostar muito. Vou apresentar uma perspectiva interessante que percebi em uma letra do Lulu Santos, a letra da música “A cura” é muito interessante. Vamos conhecê-la:
Existirá / Em todo porto tremulará / a velha bandeira da vida
Acenderá / Todo farol iluminará / uma ponte de esperança
E se virá / Será quando menos se esperar / da onde ninguém imagina
Demolirá / Toda certeza vã / Não sobrará / Pedra sobre pedra
Enquanto isso / não nos custa insistir / na questão do desejo / não deixar se extinguir
Desafiando de vez a noção / na qual se crê / que o inferno é aqui
Existirá / E toda raça então experimentará / Para todo mal / A cura
Repare bem no título e na letra. Depois de ler essa letra várias vezes eu fiquei me perguntando qual seria essa cura. Cura que fará a velha bandeira da vida tremular; que iluminará com uma ponta de esperança; cura que, se vier, será quando menos se esperar; não sobrará pedra sobre pedra; cura que, se existirá, toda raça humana experimentará a cura para todo mal. Que cura seria essa?

Parafraseando agora uma letra da banda Oficina G3, (Mas) se todos vivessem o amor como Deus o criou? O amor que não guarda rancor, que tudo espera e suporta a dor? Se não houver amor não vale a pena viver, o verdadeiro amor só vive quem anda com Deus. Ah, o amor; o amor como Deus o criou! Esse sim é a cura para todo o mal. Ah se todos vivessem esse amor?! Com certeza a raça estaria em processo de cura e não de destruição, de individualização, de inversão de valores.
Porém existe uma esperança! E como diriam os nossos amigos da banda Palavrantiga: "nunca é tarde demais, não!". Nunca é tarde demais pra descobrir o amor que vai além dos versos feitos por poetas. O amor que nos faz um. É o amor que cura. O amor que se revela a nós como uma bandeira, como a velha bandeira da vida.
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