A arte é uma
forma de expressão do humano. Ela é subjetiva. É uma das formas mais singulares
de expressar experiências, angústias, de realizar confissões, de deixar a
subjetividade vir à tona.
A música, que é uma forma de arte, é uma
maneira de aflorar essa subjetividade tão pulsante e que anseia ser ouvida. Mas
quem pode possuir os direitos autorais sobre o nome do Eterno? Um escritor que
particularmente acho um dos mais brilhantes da história, a saber, Fiodor
Dostoievski, disse “Há no homem um vazio
do tamanho de Deus.”
Se existe esse
tal vazio, também existe a sede por preenchê-lo. E quem pode ter essa sede?
Quem pode ansiar por querer ter uma experiência? E mais, quem pode expressar
através da arte, e mais especificamente, através da música essa subjetividade
que clama pelo Eterno? Acredito que todo ser humano.
Fiz uma brincadeira com o dualismo música sagrada/secular (sob a ótica do cristianismo
evangélico) utilizando uma música de cada lado desse dualismo para ilustrar
como uma complementa a outra no sentido de expressar essa subjetividade do
anseio pela busca do ser criador que deixou em nós um buraco do Seu tamanho. Misturei, intercalei frases ora de uma ora de outra e o resultado foi uma terceira composição.
Composições:
1- “Eu olhei o meu dia” – Marcos Almeida;
2- “Quando eu quero falar com Deus” – Roberto Carlos
Segue abaixo o resultado da mistura das composições supracitadas:
1- “Eu olhei o meu dia” – Marcos Almeida;
2- “Quando eu quero falar com Deus” – Roberto Carlos
Segue abaixo o resultado da mistura das composições supracitadas:
Eu olhei o meu dia, percebi
Que quando eu quero falar com
Deus,
Muito mais do que eu canto
Eu apenas falo,
Às vezes me calo.
Ele escuta o que pede o meu
coração
Sob os cantos do mundo
E então sinto a Sua presença, Seu
amor, Sua luz tão intensa
Ilumina o meu rosto!
Me esconda em Ti
Eu preciso andar no Teu caminho
O caminho que a Ele conduz se
chega seguindo Jesus.
Em qualquer momento
Tu és melhor que uma canção de
amor
Toda arte que eu faço
Todo som entoado
Não existe onde ele não esteja.
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