quinta-feira, 22 de maio de 2014

Olhei o meu dia, quero falar com Deus

A arte é uma forma de expressão do humano. Ela é subjetiva. É uma das formas mais singulares de expressar experiências, angústias, de realizar confissões, de deixar a subjetividade vir à tona.
A música, que é uma forma de arte, é uma maneira de aflorar essa subjetividade tão pulsante e que anseia ser ouvida. Mas quem pode possuir os direitos autorais sobre o nome do Eterno? Um escritor que particularmente acho um dos mais brilhantes da história, a saber, Fiodor Dostoievski, disse “Há no homem um vazio do tamanho de Deus.”  
Se existe esse tal vazio, também existe a sede por preenchê-lo. E quem pode ter essa sede? Quem pode ansiar por querer ter uma experiência? E mais, quem pode expressar através da arte, e mais especificamente, através da música essa subjetividade que clama pelo Eterno? Acredito que todo ser humano.

Fiz uma brincadeira com o dualismo música sagrada/secular (sob a ótica do cristianismo evangélico) utilizando uma música de cada lado desse dualismo para ilustrar como uma complementa a outra no sentido de expressar essa subjetividade do anseio pela busca do ser criador que deixou em nós um buraco do Seu tamanho. Misturei, intercalei frases ora de uma ora de outra e o resultado foi uma terceira composição.

Composições:
1- “Eu olhei o meu dia” – Marcos Almeida; 
2- “Quando eu quero falar com Deus” – Roberto Carlos


Segue abaixo o resultado da mistura das composições supracitadas:

Eu olhei o meu dia, percebi
Que quando eu quero falar com Deus,
Muito mais do que eu canto
Eu apenas falo,
Às vezes me calo.
Ele escuta o que pede o meu coração
Sob os cantos do mundo
E então sinto a Sua presença, Seu amor, Sua luz tão intensa
Ilumina o meu rosto!
Me esconda em Ti
Eu preciso andar no Teu caminho
O caminho que a Ele conduz se chega seguindo Jesus.
Em qualquer momento
Tu és melhor que uma canção de amor
Toda arte que eu faço
Todo som entoado
Não existe onde ele não esteja.

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