quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Até aqui me ajudou o Senhor

No final de 2014 orei ao Senhor pedindo uma palavra que pudesse me guiar na caminhada do ano de 2015. Ele me falou: 'Profundidade'. Por uma ansiedade ou falta de entendimento compreendi que essa profundidade a qual Deus se referia seria a respeito de um amadurecimento no entendimento das escrituras, ou seja, pensei que Deus fosse me levar mais profundo na revelação da sua palavra e assim poderia fazer mais coisas a serviço Dele.

Com o decorrer do ano, algumas coisas aconteceram, e como diz Schaeffer, “devemos estar dispostos a dizer ‘não’ a nós mesmos, a certas coisas, a fim de que o mandamento de amar a Deus e aos homens possa ter o seu verdadeiro sentido. Até em coisas que me são lícitas, que não quebram os dez mandamentos”.

Hoje, no último mês do ano, entendo que a profundidade que Deus queria que eu caminhasse não era no sentido de me levar mais profundo na revelação para fazer mais coisas para Ele, mas me levar mais profundo para estar nEle, e ser conhecido por Ele.

O que importa no final não é o quanto eu fiz, mas o quanto Ele me conhece (Mt 7:22 e 23). Porque a vida eterna é esta: que conheçam a Ti, disse Jesus. Até aqui me ajudou o Senhor a entender que Ele deseja apenas o meu coração.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Encontro Inesperado

Saulo, ainda respirava ameaças de morte contra as pessoas Do Caminho. Em mais uma de suas viagens corriqueiras, Saulo e sua caravana caem na estrada. No caminho, quando ele se aproximava de Damasco, algo aconteceu. A história narrada por Lucas diz que “de repente” uma luz vinda do céu o envolveu.

De repente, subitamente, inesperadamente, a luz surgiu. O susto de Saulo foi tão grande que ele caiu no chão. Um encontro inesperado. Saulo, no meio de suas atividades, de sua rotina, de seus eventos de perseguições; e Cristo resolve aparecer de surpresa.

Muitas vezes temos encontros inesperados com pessoas que podemos transformar. Porém o mais profundo é quando somos transformados por pessoas que encontramos de forma súbita. No decorrer da vida, de atividades, de preocupações, basta um encontro e pronto! Todo o dia é transformado.

Saulo havia transformado várias histórias de vida, mas ainda não havia encontrado ninguém que o transformasse. Cristo, com a sua humanidade, encontrou Saulo e o transformou no seu profundo que até a sua identidade foi transformada.

O homem tem essa possibilidade nos encontros com outras pessoas. O outro me transforma à medida que me toca, à medida que percebo a sua humanidade. Isso é a beleza do inesperado. O inesperado esbarra em duas pessoas desarmadas, sem a preocupação de porventura vestirem-se com uma capa.


Como diz o filósofo Martin Buber: “O ser humano se torna eu pela relação com o você, à medida que me torno eu, digo você. Todo viver real é encontro”. 

Encontre alguém inesperadamente! Viva realmente!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Metanoia: resgatando a conexão perdida por Adão

O capítulo três da biografia do Cristo escrita por Lucas relata a forte mensagem de João Batista exortando todos a se arrependerem. Arrependimento significa expansão de consciência, um modo de pensar diferente, logo um modo de viver completamente transformado. Porém a chamada de João não era pra uma vida futura, mas para o aqui e agora. As multidões perguntavam o que eles deveriam fazer e João as ensinava. Os soldados e até os publicanos gostariam de saber como deveriam agir, como seria esse novo modo de viver. E João, exortava-os dizendo às multidões para repartirem as suas túnicas; aos soldados para não praticarem extorsão nem acusar ninguém falsamente; e aos publicanos para não cobrar nada além do que lhes fora estipulado.
João estava preparando uma nova realidade que estava às portas, a saber, a realidade do Reino dos céus. Até que Jesus, o Cristo, surge diante de João no Jordão para ser batizado. Após o batismo, lemos umas das falas mais fortes da biografia do Cristo em que Deus diz: “Tu és o meu filho amado; em ti me agrado.”.
Deus estava dizendo: “Este sim é o meu amado filho, que disse sim a mim. Que escolheu negar as suas vontades; que não quis reivindicar para si a autonomia da sua existência; este sim se rendeu à minha vontade; este sim se deixou ser abraçado com o meu cuidado. Este é em quem tenho prazer. E não aquele! Aquele que no Éden reivindicou para si o controle da sua existência; deixando de lado sua dependência total para comigo, expressando sua rebeldia, tentando ser independente, dizendo não a mim. Naquele Adão não tenho prazer, mas neste Jesus eu me comprazo.”
Jesus ao ser batizado estava inaugurando um novo modo de viver, uma nova realidade espiritual. Houve uma mudança na relação de Deus com o homem. O Cristo estava resgatando a conexão perdida por Adão no Éden entregando toda a sua vida para Deus. Que possamos entregar a nossa vida por inteira ao Pai e que Ele possa ter prazer em nós.



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Ventos

Uma coisa que gosto muito de fazer é correr. Às vezes em boa companhia, às vezes apenas em minha própria companhia. Além de fazer bem ao corpo, faz bem à mente. E é nesta última, particularmente, que estou interessado. Muitas vezes faço uma corrida para colocar as ideias no lugar, para desestressar.  O local que costumo correr geralmente é na orla marítima da cidade em que moro. Como não sou um corredor assíduo, sempre sofro com a minha própria condição física de sedentário e para aumentar a dificuldade também sofro com os fortes ventos existentes na orla.
            
Não preciso nem falar dos ventos contras, eles são sem dúvidas um desafio incrível. O peso do corpo parece duplicar. As pernas pesam, parece que um personal trainer colocou dez quilos a mais em cada perna. O ritmo das passadas começa diminuir, enquanto que o ritmo do coração aumenta. O esforço é maior! A energia é maior, mas a distância percorrida parece sempre a mesma. É frustrante! Torna o trabalho mais difícil, mas não impossível.  Afinal, às vezes é bom ter um desafio para dar uma motivação a mais.
            
Porém o que me preocupou hoje durante a corrida não foram os ventos contras, pois esses eu já sabia serem um inimigo declarado! Hoje conheci alguém que pensei ser um aliado e o sempre tive como tal. Os ventos a favor. Geralmente eles te deixam mais leves, a troca de passadas acontece com agilidade e a corrida flui mais naturalmente. Sempre me apoiei neles, mas hoje quase me derrubaram. Sopraram forte, aceleraram minhas passadas, levaram-me a um ritmo bastante acelerado, que eu não estava acostumado logo me causando mais esforço físico além de que quase fui jogado ao chão. Tive de controlar as minhas passadas de maneira que não pudesse ser derrubado por eles.
            
Lembrei-me do Paulo, o apóstolo, quando ele diz para ter cuidado com os ventos e não se deixar levar por eles. Hoje senti na pele – e nas pernas – o que ele quis alertar. Os ventos a favor geralmente são associados a coisas boas. E não discordo, mas agora consigo olhar um lado negativo neles. Os ventos a favor impulsionam o homem, sem dúvida, mas podem impulsionar em direção à queda. Quando os ventos são fortes as passadas não podem dar conta de controlar o homem e este acaba sendo levado por aqueles.

            
Viktor Frankl fala que a existência do homem, assim como um velejador guiando seu barco, não pode si deixar levar pelo vento. O vento impulsiona, mas não o controla. Os ventos a favor empurram, mas é o homem quem dá as coordenadas. Se ele deixar os ventos a favor tomarem direção da sua existência ele se encaminhará para a queda no abismo do vazio. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Acrônimo: REDE.

Acrônimo significa uma palavra formada pelas letras ou sílabas iniciais de várias outras palavras, e que se pronuncia sílaba a sílaba e não letra a letra. Escolhi quatro pilares em que basearei todas as minhas reflexões. São bases que entendo ser essenciais sobre o existir do homem. Os quatro pilares são: Reflexão, Espiritualidade, Despertamento e Existencialismo. A partir da letra inicial de cada pilar, foi criada uma nova palavra, a saber, REDE. Essa nova palavra sempre irá se remeter aos quatro pilares das minhas reflexões. Então, convido você a interagir com a REDE.


Reflexão:

É uma postura físico-mental que leva a uma análise de algo. Significa um movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno a si mesmo. A reflexão é um movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo, interrogando a si mesmo.


Espiritualidade:

Dimensão humana universal. É uma realidade humana que está presente em todos os homens. Espiritualidade é dimensão humana que faz com que o homem pergunte qual o sentido da vida. Pelo quê vale a pena viver e pelo quê vale a pena morrer. E onde ele busca, qual o referencial que ele usa para obter essa resposta. O que é que orienta e baliza a peregrinação humana. Em outras palavras, quando é melhor morrer do que continuar vivo.


Despertamento:

Despertar significa acordar alguém que dorme. Fazer sair do estado de torpor ou inércia. Despertar dos seus próprios sonhos, assim como a noiva sonolenta de Cantares capítulo cinco, que enquanto sonhava, perdeu o encontro com o seu noivo. O torpor, o adormecer faz com que o homem viva os seus próprios sonhos em vez dos sonhos do Eterno.


Existencialismo:

Uma análise da existência do homem. Uma análise da condição humana, das suas dificuldades e da sua capacidade de lidar com elas. O existencialismo é assim caracterizado pelo fato de questionar o modo de ser do homem. Uma tentativa de abrir o seu horizonte de possibilidades.  

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Voar!

Por que eu sou tão forte?
Por que resisto tanto?
Eu entendo, eu sei.
Mas não consigo.
É falta de buscar mais de ti?
Não entendo por que algumas pessoas conseguem...
Mais rápido que outras.
O meu maior inimigo sou eu mesmo.
Isso é uma verdade!
Quero me libertar das coisas que me prendem!
Sair da gaiola que me prende.
Que mesmo presa em algum lugar no alto de uma casa,
Para dar uma sensação de liberdade.
É apenas uma sem ação.
De liberdade alguma.
Nada mais que uma pseudo liberdade.
E que me deixa junto ao chão.
De que adianta um pássaro viver preso em uma gaiola?
Apenas voe.
Seja quem você nasceu pra ser.
Ele nasceu para voar!
Vou, eu, ao ar
Vou, eu, ar
Vou, ar
Voar!

terça-feira, 7 de julho de 2015

Adoração integral

O fenômeno religioso divide-se em duas partes, prevalecendo uma visão dualista: o sagrado e o profano.  Émile Durkheim observa que: “existe religião tão logo o sagrado se distingue do profano.” Nesse sentido, considera-se sagrado tudo aquilo que está ligado à religião, magia, mitos, crenças. Profano é aquilo que atribuímos como sinônimo de mundano, cotidiano ou rotineiro. Sagrado pertence a Deus. Profano pertence ao mundo. O homem religioso, para entrar em contato com o divino, retalha a vida no mundo profano – gestos, pessoas, espaços e tempos.
            
Na perspectiva da tradição cristã, segundo o Ed René Kivitz, “o sagrado é aquilo que expressa a presença divina. É compatível com o caráter de Deus e tem haver com os propósitos desse Deus que está em missão. Comer pizza é sagrado, desde que esse comer pizza esteja embutido nos propósitos, no caráter do Deus a quem servirmos.  O sagrado se manifesta para além do ambiente religioso e que no mundo, que chamamos de secular há muita expressão do sagrado.”

O importante a ser ressaltado é que o conceito cristão de sagrado extrapola o que é meramente religioso. O sagrado não são apenas símbolos, pessoas, coisas, mas o sagrado é toda a criação divina. Toda a criação divina foi feita para cultuar ou glorificar o Eterno. O Ariovaldo Ramos diz: “Se alguém faz alguma coisa e o que ele faz não pode oferecer isso como culto, ele profanou o universo. Por que o universo foi feito para culto de Deus.”

A criação é boa, como está escrito em Gn 1: 12,21,25. Todas as coisas, nos céus e sobre a terra foram criadas nele (Cl 1:16). Até o trabalho em 1 Tessalonicenses, capítulo 4, versos 11 e 12, está inserido em assuntos espirituais.

Conclui-se que, parafraseando o apóstolo Paulo em 1 Co 10:31: quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória da Deus.  Há uma superação do dualismo sagrado e profano que muitas vezes está inserido nos discursos das igrejas cristãs.

Entendido isso, partimos para o conceito de adoração, a saber, render culto à uma divindade. Adoração, já foi confundida com conceitos românticos, e em se tratando de Brasil em meados dos anos 90 e 2000. Adoração, na época – e existe esse ranço até os dias de hoje – era conceituada como aquele momento de êxtase amparado por alguma expressão artística, geralmente a música ou a dança.



Após isso, houve uma tentativa a superação desse conceito, agora adoração não era mais o momento de êxtase amparado por expressões artísticas, mas sim um estilo de vida. Porém essa perspectiva sobre estilo de vida ampliou o conceito de adoração com o ranço do dualismo sagrado e profano. O estilo de vida é conceituado equiparando-se com a “oração incessante”, ou seja, vou à faculdade, então no caminho estou em “espírito de oração”, me conectando com Deus de alguma forma, porém dando margem a perda dessa conexão em algum momento do espaço/tempo.  Nesse contexto existe um reducionismo do conceito da adoração.

“A dicotomia sagrado/secular valoriza uma adoração estética, voltada em manifestações vocais, corporais e rítmicas; ligada a um espaço físico. Hoje muito se fala em louvor e adoração, porém ligada a uma estética, uma inovadora fórmula. Biblicamente falando, a adoração não está presa a música ou outras manifestações vocais e rítmicas. Adoração é um estilo de vida, é mais do que música, culto e instrumentos musicais, é uma forma de viver, em todas as áreas da vida. Enquanto se adora com instrumentos, se deixa de louvar com testemunho público no pagamento de imposto. Essa dicotomia leva a drásticas consequências na vida cristã. (Gutierres Siqueira)

É preciso ultrapassar esses antigos paradigmas sobre adoração e levantar outro entendendo que todas as coisas foram feitas para a glória de Deus; entendendo que cada pessoa é um sacerdote (1 Pe 2:9); entendendo que somos sacrifícios vivos (Rm 12:1). Logo não há como separar alguma atividade sem que essa atividade seja adoração a Deus. É impossível eu ser sacerdote real apenas quando estou cercado pelos símbolos ou locais religiosos. É impossível pensar em uma adoração que em algum momento do espaço/tempo possa ser desconectada do Eterno.  A adoração torna-se integral quando entendemos essa perspectiva. Rendemos culto a Deus em todo o momento, fazendo qualquer coisa, seja intrapessoal ou interpessoal.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Parafraseando Cântico dos Cânticos 5:2-6

            A amada, em seu local de intimidade; a saber, o seu quarto, esperando o seu amado para juntos, desfrutarem de um momento a dois. Porém a amada dorme, sonha os seus mais íntimos sonhos, traz à tona os seus mais profundos desejos, aquilo que somente ela e Deus sabem. Ela sonha, mas seu coração está acordado. Pena que talvez ela não saiba... ou talvez não lembre que o Jeremias falou que enganoso é o coração. Ela deixa-se iludir que seu coração a mantivesse acordada.

            O amado bate à sua porta e a chama pelo nome, querendo intimidade.  A amada ocupada demais sonhando os seus sonhos é levada por eles a uma pseudo realidade. Tipo a uma realidade paralela, de realização plena. O amado chama por ela. A voz dele é ouvida de longe; como se fosse alguém gritando no sonho dela, avisando-a de algum perigo. Mas ela demora a acreditar que houvesse algum perigo naquela falsa realidade, em seu mundinho, criado à sua imagem e semelhança. Em seu sonho, ela estava bem acordada.



            O amado é persistente, bate à sua porta novamente, chama-a pelo nome outra vez, e agora tenta destrancar a porta. A amada começa a reagir, abre os olhos, percebe que estava sonhando, que estava em outro mundo; tenta agora voltar à realidade. Despertando vagarosamente, como quem sai de um  efeito anestésico. Percebe que o seu amado, a quem tanto esperava, era quem estava chamando por ela. Então seu coração começou a palpitar fortemente por causa dele. Levanta-se da cama, mesmo com suas roupas de dormir, descalça e vai em direção à porta, ao encontro do seu amado.


            Ao destravar a porta, apenas sente a tranca umedecida com o perfume de seu amado. Ele havia ido embora! Quase o coração dela para de bater. Ele não se encontra mais lá. O amado foi até o encontro da sua amada, porém ela estava conectada à sua pseudo realidade, ocupada em seus sonhos, desfrutando os seus prazeres.  Ele havia ido embora. A amada teve uma estranha lembrança do que havia sonhado a pouco: ela sonhara comprando azeite para colocar em sua lâmpada.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Só não deixe a maré te levar

“Que vivam de maneira digna da vocação que receberam. Aquele que desceu às profundezas é o mesmo que subiu acima de todos os céus, a fim de encher todas as coisas. E ele designou alguns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. O propósito é que não sejamos mais levados pelas ondas. Antes, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” (Paulo, o apóstolo, aos Efésios – alguns trechos do capítulo 4 – grifos nossos)

“Todo dia ela chega em casa e se pergunta: o quê que eu tô fazendo aqui? Todo dia chega do trabalho, olha pro lado sem saber pra onde ir; ela procura um motivo pra sorrir. Todo dia ele toma um gole pra esquecer tudo o que ficou pra trás. Todo dia ele se arrepende de não ter feito o que era capaz. E essa rotina já não satisfaz. Todo dia isso se repete e ele procura encontrar a sua paz. Não se entregue e não deixe a maré te levar, só não deixe a maré te levar.” (Di Ferrero e Gee Rocha – grifos nossos)


            Paulo, o apóstolo, fala nesse trecho a respeito da vocação recebida por todo aquele que crê em Cristo Jesus. Descer as profundezas e subir acima de todos os céus diz a respeito de ultrapassar a mediocridade. Ir além dela com a finalidade de encher todos os que entram em contato com o que é acima da média. Existe um propósito para cada um; uns capazes de pregar bem, outros têm a habilidade de ganhar pessoas para Cristo, alguns têm o dom de cuidar, outros de ensinar. Ir além da mediocridade significa não estar perdido naquilo que o Eterno propôs para a aliança que tem com cada indivíduo.

            No segundo parágrafo supracitado, os autores falam a respeito de duas pessoas, ou generalizando, de pessoas que se deixaram levar pelas ondas. Ou seja, na sua mediocridade, tornaram-se perdidas em relação ao seu propósito de vida. Perguntar-se “o que eu tô fazendo aqui?”, “olhar para o lado sem saber para onde ir”, são características de um vazio existencial; “tomar um gole pra esquecer tudo o que ficou pra trás” e “procurar encontrar a sua paz”, idem.


            Deixar a maré te levar é ficar na mediocridade, ser levado por ondas é não ter descoberto ainda ou se posicionado de forma responsável ao seu propósito de vida. Por isso, a minha oração é para que você não se entregue às circunstâncias da vida e não deixe a maré te levar, só não deixe a maré te levar. 

sábado, 18 de abril de 2015

O remendo de pano novo em roupa velha - Roupa Nova

“E lhes acrescentou esta parábola para pensar: ‘Ninguém tira um remendo de roupa nova e costura sobre roupa velha; se o fizer, certamente estragará a roupa nova; e, além disso, o remendo novo jamais se ajustará à velha roupa’” (Lc 5:36)
            
Era comum na Palestina o uso de roupas remendadas, pois o povo era pobre e Jesus sabia que se um pano novo fosse costurado sobre roupa velha estragaria esta. Pois o pano novo encolhe quando lavado, e rasga o velho que por consequência é mais frágil.

Roupa e velha e nova, assim Jesus ilustra essa parábola. Vestes velhas e vestes novas. Costumes velhos e costumes novos.

Tem-se um problema na parábola: consertar ou remendar um pano velho. Jesus faz uma reflexão acerca de uma possível solução: cobrir o pano velho com um pedaço de pano novo.
        
Porém essa possível solução não possui o fim desejado ou apropriado e Jesus conclui isso, por isso ele diz que o remendo de uma veste nova não se ajustará à velha.

Então, qual seria a solução para o problema das vestes velhas? Se esse problema não é resolvido apenas com um remendo novo, o que se faz necessário para resolvê-lo?
          

  “Quando, no entanto, chegar o que é perfeito, o que é imperfeito será extinto.” (1 Co 13:10)

Jesus lançou o desafio a quem o ouvia: resolvam essa charada. Como resolver a problemática sobre as vestes velhas?

Jesus estava falando em trocar as vestes velhas por vestes novas, e não apenas remendar as velhas. Isso fala da totalidade do tratamento e apenas de pedaços ou pequenos vislumbres do poder de Deus.

Muitas pessoas estagnam em pequenos vislumbres ou pequenas transformações em seu caráter durante a caminhada com Cristo. Mas este não é o desejo dele. Ele quer a disponibilidade total para tirar a veste velha e colocar uma nova veste, pois quando o que é perfeito chegar, tudo o que for imperfeito sairá.

Jesus não estava querendo realizar apenas um pequeno ajuste na vida das pessoas, mas o mestre de Nazaré queria transformar toda uma forma de existir das pessoas.

É preciso repensar todo o modo de viver, e essa foi a lição que Jesus passou para os seus ouvintes. Ora, quem faz apenas um remendo? Ora, quem quer apenas um vislumbre do meu poder? Ora, quem deseja continuar com o imperfeito?

terça-feira, 7 de abril de 2015

As ervas daninhas – frutos

“Ele explicou: O agricultor que tem a semente pura é o Filho do Homem. O campo é o mundo, as sementes verdadeiras são os súditos do Reino, as ervas daninhas são os súditos do Diabo e o inimigo que as semeia é o próprio Diabo. A colheita é o fim dos tempos, o desfecho da história. Os ceifeiros são os anjos.
A cena em que as ervas daninhas são enfaixadas e queimadas faz parte do último ato. O Filho do Homem enviará seus anjos, arrancará as ervas daninhas de seu Reino e as jogará no lixo. Será o fim delas. Ainda tentarão reclamar com o céu, mas ninguém as escutará. Ao mesmo tempo, as vidas prontas, santas e maduras irão adornar o Reino do Pai.” (Mt 13:37-43 – A Mensagem)


 Na parábola do trigo e do joio Jesus faz uma narrativa a respeito do dia do juízo final, o desfecho da história. Nesse dia, dois tipos de pessoas serão separados: os filhos do Reino e os filhos do Maligno. Aqueles que são justos serão separados daqueles que praticam o mal.

O contexto não é apenas para “as igrejas”, existem várias interpretações que relatam que dentro da igreja existem esses dois tipos de pessoas. Porém, Jesus nunca utilizou o conceito de igreja como é utilizado nos dias de hoje, a saber, como instituição. Então na parábola Jesus fala a respeito do mundo, este é o campo e nele há boa semente e o joio.

O trigo e o joio, quando crescem juntos são muito difíceis de distinguir. Participam do processo de desenvolvimento juntos e só é possível saber a diferença quando aparecem as espigas, nelas que se encontram os seus frutos ou grãos.

A boa semente é diferente da semente do joio por causa dos seus frutos, por isso elas serão separadas no dia do juízo. Por suas práticas, aqueles que praticam o mal serão separados e queimados na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes.

            Quais têm sido os teus frutos? O que você tem praticado? Você é a boa semente, um filho do Reino ou você é o joio, um filho do Maligno?

sábado, 4 de abril de 2015

Sobre o livro, um vídeo


Algumas pessoas têm me questionado sobre a mensagem do livro Pai Nosso, explicito aqui um pouquinho do tema central do livro.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Pai Nosso - meu primeiro livro

É com muito prazer e alegria que faço esta postagem aos meus leitores. Apresento a vocês meu primeiro livro, cujo título é "Pai Nosso".

Sinopse do livro:

Essa nova perspectiva sobre a oração do Pai nosso é expandir a consciência, é entender que o evangelho funciona como uma causa e que a busca por ela não está dentro, mas fora de si. É concluir a tarefa iniciada por Jesus na ressureição. Expandir a consciência é trazer o Reino de Deus à Terra através do amor. É encurtar as distâncias daqueles que precisam desde um prato de comida até aqueles que precisam de um simples abraço. Expandir a consciência é ter a inquietude e a motivação para cumprir com aquilo que só você poderá cumprir. Expandir a consciência é libertar-se do modo-de-ser do primeiro Adão, é dizer sim a Deus.


Você pode adquirir o livro através do site da Editora Multifoco.






sábado, 21 de março de 2015

O vinho novo em odres velhos - A conservação da noiva

Temos dois objetos em destaque nessa parábola, a saber, o vinho e o odre. E temos duas categorias dividindo esses dois objetos; primeiro, o vinho é classificado em: vinho novo e vinho velho; e segundo, o odre é classificado em: odre novo e odre velho.

Muitas linhas de interpretação zelam ou dão ênfase ao “vinho novo” ou “novo de Deus”. Interpretam como se o Reino de Deus (vinho novo) fosse a novidade trazida para subjugar a lei (vinho velho).

Essas linhas também falam que o “vinho novo” quebra as estruturas antigas (odres velhos), pois o que é velho não suporta o que é novo.

Então é preciso a novidade de Deus – ou o Reino de Deus – (vinho novo) ser derramada em estruturas novas (odres novos) para não ser desperdiçada.

Esse tipo de interpretação reivindica uma reforma. Vamos reformar?! O que você entende quando pensa em reformar uma casa, por exemplo? A primeira coisa que vem ao pensamento é mudar algumas coisas de lugar, dar uma nova pintura, comprar móveis novos.

Porém o que chama atenção nessa parábola é a última fala de Jesus, na sua biografia escrita por Lucas no capítulo cinco, verso trinta e nove, parte b:

“O vinho velho é melhor!”

Isso estimula o meu raciocínio, pois a corrente majoritária de interpretação dessa parábola reza em prol do “vinho novo”, porém Jesus afirma que o vinho velho é melhor!

E isso é tão lógico que passa despercebido. Toda pessoa que já ouviu falar sobre vinhos sabe que o vinho velho é melhor que o vinho novo.

Agora, voltemos ao raciocínio sobre reformar. Reforma significa voltar à origem. Foi isso que Martinho Lutero e o grupo de reformadores da igreja queriam; o desejo deles era tirar os novos dogmas que se instalaram na igreja e voltar aos dogmas que deram origem a ela.

Um dos significados de reformar é renovar que vem do latim renovare ou fazer voltar ao primeiro estado. Voltar às origens. Essa é a interpretação mais apropriada sobre a palavra reforma.

Voltar ao caminho e conservar o odre. É sobre isso que Jesus quer falar nessa parábola. Ela é voltada para a conservação dos vasos, para a conservação da sua igreja, para a conservação da sua noiva. Por isso Jesus fala que o vinho velho é melhor, pois ele conservará a sua noiva no caminho.

Jesus prever o vinho novo como teologias novas, como doutrinas novas, trazidas à luz debaixo de um mundo mergulhado em um humanismo em que o centro do universo é o próprio homem. Esse é o vinho novo ou vinho da menor qualidade relatado por Jesus.

Aqui, na verdade há um paradoxo, pois o novo homem que Jesus traz, a nova humanidade estabelecida a partir de Cristo, é a humanidade original idealizada por Deus lá no início da criação. Ou seja, o novo, na verdade é o velho ou o original.

Por isso Jesus fala que ninguém, depois de beber o vinho velho, prefere o novo; ninguém que queira conservar os odres colocará dentro deles vinho novo.

Parafraseando Cristo: ninguém, depois de beber o vinho original; ninguém, depois de beber do projeto inicial de Deus; preferirá beber um projeto novo, um vinho de menor qualidade, distorcido pelo egocentrismo humano.


A preocupação de Jesus, o Cristo, nessa parábola é com a conservação da sua noiva.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Seja um influenciador

Por que a gente consegue observar que na história da humanidade existem vários episódios em que esta parece mudar seu trajeto?

Pois algum homem em seu respectivo tempo se levantou e exerceu sua influência.

Seja para uma nação (Adolf Hitler; Lula).

Seja para um grupo de pessoas (Martin Luther King; Nelson Mandela; Zumbi).

Seja apenas para uma pessoa (Anônimos).

Não importa a quantidade de pessoas, o que importa é o seu poder de influência.

Em Mateus 5:16 – “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.”

O homem, como um ser social, exerce a ação de influir as pessoas que o cercam.

A esta força denominamos “influência”, sendo esta inevitável.

Sempre estaremos influenciando alguém, quer queiramos ou não.

E, como temos influenciado?

Positivamente ou negativamente?

A fala de Jesus em Mateus afirma que devemos influenciar positivamente de tal forma que consigamos motivar as pessoas a se aproximarem de Deus.

Nós temos o conhecimento sobre o maior poder que existe no universo, a saber, o poder de Deus.

Esse poder cura o enfermo.

Esse poder liberta o preso.

Esse poder salva o perdido

Esse poder transforma o necessitado.

Você crê nisso?

Então, se você tem a maior forma de influenciar que alguém pode ter, e se você tem a capacidade de influenciar, por que você não está influenciando como deveria?

“Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.” (At 20:24)

Você quer deixar o seu nome na história?

Então seja um influenciador!

No filme Tróia, a motivação de Aquiles para ir à batalha era por que ele sabia que dali a mil anos continuariam falando sobre essa guerra, entre gregos e troianos, e que se lembrariam do seu nome.

“A influência é mais forte do que o domínio. Com a morte do dominador, o dominado sente-se livre da missão. Porém, com a morte do influenciador, o influenciado permanece e avança na missão.” (Alan Basílio)

“Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou suas ofertas. Embora esteja morto, por meio da fé ainda fala.” (Hb 11:4)

“Tenham certeza de uma coisa: em qualquer lugar que a Mensagem for pregada, o que ela fez aqui será lembrado e admirado.” (Mt 26:13)

A minha oração é que você possa estar motivado e aumentar a sua área de influência.

sábado, 7 de março de 2015

A Candeia

Candeia é um objeto funcional, uma vasilha feita de barro, com um pavio, abastecido com azeite de oliva, que serve para iluminar territórios.

            “Ninguém, depois de acender uma candeia e a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama.” (Lc 8:16)
            
Imagina-se uma candeia, porém sem estar ligada ou acesa. Qual seria a sua utilidade ela permanecendo apagada?  Para nada serviria. Então é necessário dar o start nessa candeia; é preciso acendê-la, colocar fogo para que ela possa finalmente exercer aquilo para o qual foi feita.

E, depois de acesa, qual o sentido de mantê-la escondida? Seria castrá-la da sua função ou desviá-la do seu real sentido. Cobrir a candeia ou escondê-la debaixo da cama é provocar um desvio de sua função original.

Logo, é preciso a candeia estar acesa e locar em um lugar adequado para que ela possa executar corretamente a sua função.

Era isso que Jesus estava dizendo a quem estava ouvindo. Eles foram despertados por Jesus, foram acesos pelo mestre de Nazaré. Mas ao que parece, ainda não estavam posicionados no local adequado para exercer de forma efetiva aquilo que foram chamados a exercer.  

É preciso a candeia ser colocada em um local adequado para iluminar quem for entrando no recinto. Pois os que entram precisam ver a luz para que possam ser guiados por ela.


Luz deriva de uma forma arcaica no grego chamada  phao, que significa brilhar ou tornar manifesto. A luz, quando acesa é feita para iluminar, para ficar em local exposto, para guiar outras pessoas. Assim também é o discípulo de Jesus, não basta apenas ser dado o start nele, muito menos adianta ele apenas ouvir a palavra de Deus. Por que se assim ele se comportar, ele estará tendo um desvio de função ou não estará alinhado com o seu propósito.

É necessário um local adequado, ou seja, uma postura correta em que a funcionalidade seja adequada. É preciso a candeia sair do estado de desvio de sua função, do estado de desalinhamento e ir para o alinhamento e executar de forma correta aquilo para o qual foi feita.

Jesus quer nos ensinar sobre dois tipos de pessoas nessa parábola:

1- As que ainda não se encontraram: a candeia apagada, ou seja, aquelas pessoas que ainda não sabem para que servem, ainda não descobriram a sua identidade.

2- As que ainda não encontraram o caminho: a candeia acesa, mas escondida debaixo da cama, ou seja, aquelas pessoas que já descobriram sua identidade, porém ainda estão desalinhadas com o seu real propósito e estão manifestando a luz no local errado.

A minha oração é para que você que ainda não descobriu a sua identidade, encontre-a. E se você já descobriu e ainda não está alinhado no local em que você possa brilhar mais, que você encontre esse local.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Ansiedade

A cobrança pelo alto desempenho, por resultados, por ser bem sucedido nos dias de hoje é evidente. Você é cobrado por isso. E por que responder a essa cobrança?

Pelo simples motivo da segurança. Você é cobrado pelo seu chefe para obter um resultado na empresa e a consequência é ter uma recompensa no final do mês que aumentará o seu salário. Você é cobrado na faculdade para tirar a maior nota, pois no final do semestre o melhor aluno da classe tem desconto nas mensalidades. E assim por diante.

A preocupação do homem nos dias atuais é pelo porvir. Conectado, ligado quase que às 24 horas do dia, sempre com a cabeça voltada para o futuro. Esse estado de preocupação voltado para o futuro é o que é chamado de ansiedade.

Nas biografias de Jesus temos um relato de um caso específico de ansiedade, a saber: o caso do jovem rico.

Enquanto Jesus caminhava pela rua – diz o texto, um importante homem veio correndo em sua direção, ajoelhou-se e perguntou o que ele deveria fazer para alcançar a vida eterna.

Nota-se no perfil do jovem rico que este era uma pessoa bem sucedida em sua época. Ele era uma pessoa que respondia àquelas cobranças supracitadas no texto. Ele tinha uma carreira construída. Disciplinado, obedecia aos mandamentos da lei desde que se entendia por gente e não é à toa que conseguira uma carreira de sucesso.

O que se passa na cabeça de uma pessoa com esse perfil? Vou te responder: o que se passa é um filme bem grande, uma drama hollywoodiano cujo título, enorme para variar, é PREOCUPAÇÕES COM O AMANHÃ.



O jovem rico demonstra tamanha ansiedade em suas atitudes, como diz o texto, ele correu em direção a Jesus e ajoelhou-se, demonstrando desespero. E qual era a sua preocupação? Ele gostaria de saber o que deveria fazer para alcançar a vida eterna.  

A vida eterna para ele era apenas mais uma preocupação, mais um objetivo a ser alcançado pelos mesmos meios que ele estava acostumado a lidar. Tanto que quando Jesus responde que ele deve obedecer aos mandamentos, ele retruca dizendo que já faz isso desde adolescente. O jovem rico é uma pessoa que segue regras. Ele não tem dificuldades com isso.

Porém, faltava uma coisa a ele: ser livre da falsa sensação de segurança que o dinheiro traz. O jovem rico demonstra preocupação com o futuro, ele era ansioso. Arrisco a dizer que se fosse uma pessoa de mais idade, talvez agisse diferente, pois saberia que se preocupar com o futuro ansiosamente não leva a lugar nenhum.

Preocupar-se com o futuro ansiosamente leva ao esvaziamento do presente. Com todas as energias conectadas ao porvir não resta nenhuma ao imediato.

O jovem rico queria alguma estratégia que o fizesse garantir o futuro da vida eterna. Ele queria uma certeza, pois todos os seus padrões comportamentais eram apoiados na segurança (ou na falsa sensação dela) do futuro.

Ao passo que Jesus tentou intervir no comportamento ansioso do jovem rico. Jesus é um desconstrutor. A preocupação do jovem era conquistar o porvir através dos meios seguros que ele confiava, através de suas riquezas. E o mestre de Nazaré amplia o horizonte até então conhecido pelo homem. A segurança da vida eterna está na incerteza do imediato. Tudo aquilo que me traz certa sensação de segurança me tira da verdadeira segurança.

O jovem rico ficou triste quando escutou a resposta de Jesus, pois a sua ansiedade era aliviada pela falsa sensação de segurança que as suas riquezas lhe traziam. Jesus quis demonstrar que a única coisa que traz a verdadeira segurança não são as riquezas, muito menos casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filho, ou campos; o único que traz a verdadeira segurança, aliviando a ansiedade é Jesus Cristo e a causa do evangelho.